quinta-feira, 3 de março de 2011

O que já foi ou é moda no Carnaval

Queria trazer algo novo, pesquisei algumas curiosidades  sobre o folguedo mais animado do mundo,sempre tive curiosidade de saber como surgiu as máscaras, confetes e serpentinas, arlequins ,pierrots e colombinas ,mestre-sala e porta bandeira,abadás  que fazem parte do nosso cotidiano carnavalesco.

Tudo isso pra desejar um Super Carnaval a todos!!!!

Máscaras
O Carnaval de Veneza surge a partir da tradição do século XVII, onde a nobreza se disfarçava para sair e misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval. Há no entanto registos de folguedos carnavalescos de 1268.
A festa carnavalesca de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e as companhias conhecidas como compagnie della calza realizam desfiles pela cidade. Entre as mais conhecidas estão Os Antigos e Os Ardentes.

Mascarados do Carnaval de Veneza
Os trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as maschera nobile, ou seja, máscaras nobre, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Desde 1979 foram sendo somadas outras cores aos trajes, embora as máscaras continuem a ser brancas, prateadas e douradas.
Confetti lors d'un evènement artistique
O Confete aparece pela primeira vez no carnaval de Roma sobre a forma de "confetti", ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam umas sobre as outras durante o corso nas ruas da cidade.O confete de papel (geralmente branco, dourado ou prateado) é noticiado pela primeira vez no carnaval de Paris, em 1892.
As Batalhas de Confete, ou Batalhas de Flores, eram os nomes dados, no início do século XX, às promenades características do carnaval da elite carioca desde meados do século XIX.
A principal característica das batalhas de flores, ou de confete, eram seu caráter inocente e familiar. A brincadeira consistia basicamente num passeio de carruagens (ou de automóveis) enfeitadas, que transportavam grupos de pessoas fantasiadas. Ao se cruzarem, os foliões lançavam uns sobre os outros, pequenos buquês de flores, confetes ou serpentinas procurando copiar os modos "civilizados" do carnaval de Nice.

Serpentinas
Não se sabe ao certo a origem da serpentina. As primeiras notícias sobre o uso dessa artefato carnavalesco vêm da Paris e informam que ela começou a ser usada em 1893, um ano depois do confete.
A bobina é agora um pequeno rolo de papel fino, geralmente coloridos, utilizados durante as festas, especialmente o carnaval .Ela cai de repente ao ser jogada e forma um par com os confetes festivos.
Foi inventada em 1892 (1893) por um empregado do telégrafo, cujo nome é desconhecido e que trabalhou na agência dos Correios em Paris 47. Para fazê-la ele usou durante o Carnaval de Paris tiras de papel código (sinais, ao pé da letra) Morse. Foi, certamente, com bobinas inutilizáveis que iriam para o lixo.
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A popularidade da serpentina foi extraordinária em Paris.
No início, sua fabricação para o Carnaval foi realizada utilizando uma máquina especial que, reaproveitando cartazes velhos que eram distribuidos, transformava-os em tiras de papel de uma polegada de largura por 5-20 metros de comprimento.
 
Quem são Pierrot,Colombina e Arlequim?

São personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim, naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então.

 Quem são Mestre Sala e Porta Bandeira?

O termo mestre-sala parece ter vindo dos bailes carnavalescos do século XIX, nos quais havia um profissional responsável pela organização do salão que era denominado de "mestre de sala" ou "mestre-sala". No entanto, na verdade podemos recuar no tempo e percebermos que eram várias as casas reais que designavam um nobre da sua máxima confiança que ocupava permanentemente e em vitalício essa função para conduzir todas as cerimónias importantes. Em Portugal a família Almada, obteve-o durante seis gerações, de pai para filho, até acabar no 3.º conde de Almada. Mas, mesmo aí no reino de Portugal, pelo menos durante o domínio filipino já havia antes esse papel e título como oficial.
Com relação à porta-bandeira o nome foi uma adaptação natural do antigo "porta-estandarte", personagem, geralmente masculino, que carregava os pesados estandartes dos grupos carnavalescos brasileiros. Mas, como sabemos na Idade Média já os havia para apresentar a organização militar, civil ou religiosa a qual pertenciam e primitivamente tinham a designação ou posto de alferes.
O mestre-sala e a porta-bandeira, no samba, são um casal que executa um determinado bailado especial e deve apresentar com graciosidade o pavilhão da escola. Suas fantasias assemelham-se a trajes de gala típicos do século XVIII, porém "carnavalizados", ou seja, com uma quantidade exagerada de cores e enfeites.


Abadá

 
Abadá é um tipo de bata ou camisolão branco usado pelos muçulmanos que aqui aportaram como escravos.É uma palavra de origem africana, do yorubá, trazida pelos negros malês para a Bahia.
Assim também é chamada, até hoje, a indumentária dos capoeiristas. É provável que essa bata que servia as orações também vestisse os jogadores da capoeira durante suas rodas.Existe a lenda de que capoeiristas usavam branco como forma de demonstrar suas habilidades: os melhores mestres da capoeira mantinham seus abadás impecáveis depois da luta.
No Carnaval de 1993, o designer Pedrinho Da Rocha, o músico Durval Lelys, da Banda Asa de Águia, e o Bloco Carnavalesco Eva lançaram um novo tipo de fantasia para substituir as antigas mortalhas.
 
Fonte: Wikipédia